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Sorte, parte, escolha — a vida em movimento

  • 10 de out.
  • 2 min de leitura

Reflexão semanal para a comunidade MAB – Amor & Consciência


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Por Maria Ábramo

Editado e publicado por José Octávio Abramo


Nesta semana, compartilho uma reflexão que nasceu de um momento em família, mas cheio de significado. Estava eu, meu filho e minha nora em uma casa lotérica, após uma conversa descontraída na véspera, antes do jantar, acompanhada por um excelente vinho argentino. Entre a percepção dos números, muitas risadas e sonhos, selecionamos alguns números e... “se a gente jogar na loteria?”, dissemos quase que ao mesmo tempo. E daí para frente já havíamos “gasto” todo o prêmio em mil ideias e planos.

No meio dessa brincadeira que acabamos levando tão a sério a ponto de irmos juntos até a loteria de San Fernando, meu filho — com sua habitual sabedoria — disse algo que me marcou profundamente: “O bom dessa coisa do jogo mãe, são os planos... tanto faz se ganhamos ou perdemos.” Essa frase me trouxe uma verdadeira meditação sobre o que chamamos de jogos de azar e sobre o papel da sorte e do azar em nossas vidas.


Sorte: consequência e não acaso

Muitas vezes, tratamos a sorte como algo aleatório, um privilégio que cai do céu sem aviso ou critério. Mas, olhando com mais atenção, percebo que a sorte é resposta. Ela surge para quem anda em equilíbrio, para quem planta seus sonhos com consciência, para quem age com verdade no dia a dia e cultiva a amorosidade. Sorte não é acaso — é consequência das escolhas, dos gestos, dos caminhos que decidimos trilhar.


Azar: sinal e aprendizado

Por outro lado, o azar não é castigo, tampouco culpa. Às vezes ele aparece como um alerta, um sinal de que algo talvez precise ser ajustado. O azar pode ser resultado de escolhas desalinhadas com nossos verdadeiros desejos e valores. Não se trata de se culpar, mas sim de aprender. É sobre olhar para o caminho e se perguntar: “O que posso fazer diferente?”


Sorte, Parte, Escolha: o protagonismo na vida

No fim das contas, cada um de nós tem uma parte na construção da própria realidade. Tudo começa pela escolha: escolher o bem para si, escolher o caminho, escolher seguir, escolher mudar de caminho quando as coisas emperram. Sorte não é destino, é consequência. Parte é aquilo que nos cabe, aquilo que construímos com nossas ações. Escolha é o que nos guia, é o que define a direção dos nossos passos.


Conclusão: a vida em movimento

A vida está em constante movimento, e é justamente essa dinâmica que nos permite crescer, mudar e aprender. Os jogos, as apostas e os sonhos funcionam como metáforas para os caminhos que decidimos tomar. O que importa, no fim, não é o resultado, mas os planos, as ideias, o esforço pessoal, esforço com nossa equipe, com nossa família e as escolhas conscientes que traçamos ao longo da jornada.

Que possamos ser protagonistas das nossas vidas, compreendendo que sorte é plantio, azar é aprendizado e escolha é liberdade. Sigamos juntos, de coração aberto e olhar atento para o que realmente nos faz viver com verdade.

Com carinho,

Maria Ábramo.

 
 
 

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